sou capixaba e moro em florianópolis/sc há mais de uma década.

"pulga" é o nome que dei à gata que me adotou (e que aparece em outras seções deste site).

prefiro ficar descalça.

vejo a morte como correspondente à vida, não seu contrário. mas as grades e gaiolas o são, quaisquer que sejam. minha ética não tolera restrições de liberdade que violem os corpos dos seres vivos; por óbvio, sou vegana.

quanto à nossa espécie, é preciso recuar. pela terra que agoniza refém de nossa ganância, pelos animais explorados, extintos ou mantidos vivos para atender exclusivamente ao nosso modelo predatório de consumo, ou, por fim (que seja!), pela nossa própria sobrevivência, se os dois primeiros não forem motivos suficientes para quem admite o sangue alheio nas mãos.

sou radicalmente contra o paradigma da monocultura e atuo no mundo em defesa da sociobiodiversidade. com honra e respeito, colaboro em projetos de impacto com trabalhadores do campo, povos tradicionais e ativistas ambientalistas.

a autogestão é uma condição imprescindível para minha presença em espaços coletivos. o reflexo (ou o ônus) dessa conduta é que tenho pouca paciência para terceirização de responsabilidades - e, consequentemente, dificuldade em pedir ajuda.

no mais, fui uma criança ok, sem grandes apavoros.

tenho labirintite e às vezes desmaio em público. se acontecer, volto tranquilamente em poucos minutos.

fico triste no inverno.

a quem interessar, tenho sol, lua, mercúrio, netuno e júpiter em capricórnio, além de seis planetas na casa 7.

que comunicam muito pouco

CURIOSIDADES

tenho um doutorado em literatura pela universidade federal de santa catarina, na linha de pesquisa de textualidades híbridas. minha tese propõe um olhar de subjetivação às formas de vida no objeto literário. o livro se chama “a criatura inspira um sopro - está viva!”, e eu pretendo publicá-lo em versão física qualquer dia desses. em linhas gerais, com palavras difíceis em sequência, investigo o deslocamento de autoria em "um sopro de vida", o último romance de clarice lispector, com atravessamentos transdisciplinares: tem ecocrítica, estudos decoloniais, química, física, antropologia, biologia e umas experimentações plástico-literárias. talvez tenha também alguma contribuição intelectual na proposição metodológica a que dei o nome de "paralaxe literária". se te despertou algum interesse, vou deixar o link clicável para o pdf aqui embaixo.

com seriedade pra dar uma lacrada

FORMAÇÃO

créditos: Julio Aied Passos

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